Lifting de Mamas: os diferentes tipos de técnicas para o levantamento dos seios sem precisar usar prótese

Dr. Luís Cláudio, Lifting de mamas.

Apesar de a colocação de prótese de silicone ser muito cobiçada entre as brasileiras, muitas mulheres nos dias de hoje preferem os seios com um aspecto um pouco mais natural, dispensando o volume extra e valorizando o contorno que já possuem. Contudo, algo que desagrada muito as mulheres é quando as mamas perdem sua sustentação natural e acabam ficando mais flácidas (ptose mamária), muito comum em mulheres acima dos 40 anos ou que passaram por um processo de perda de peso. 

O lado bom disso, é que hoje em dia muitas técnicas em cirurgia plástica surgiram para corrigir qualquer imperfeição nas mamas, seja o aumento ou diminuição do tamanho delas, sustentação, correção de assimetrias, etc. Dentro dessas técnicas temos a mastopexia ou lifting de mamas, que é um procedimento indicado especialmente para mulheres que sofrem com a flacidez dos seios e a assimetria, sendo muito utilizado por aquelas pacientes que desejam manter o aspecto firme das mamas sem a necessidade de próteses.

Como é realizado o planejamento do lifting de mamas e como classificar cada grau de ptose ?

Primeiramente, é importante – juntamente com a análise do médico – a observação do próprio corpo pela paciente. Na primeira consulta ela precisa analisar, de preferência por meio de fotos, como está o aspecto de suas mamas, quais assimetrias devem ser tratadas e, assim, dialogar com o médico sobre as propostas de intervenções. Geralmente é solicitado para este trabalho de avaliação a mamografia digital, a partir de toda observação é definida a Classificação Regnault, na qual são analisados os variados graus de ptose mamária. 

De acordo com o grau de cada paciente nesta classificação é definida a melhor técnica, sendo eles: 

  • Grau I, quando a aréola encontra-se na altura do sulco mamário e acima do contorno da glândula, com a pele íntegra e sem excesso de flacidez; 
  • Grau II, quando a aréola está abaixo do sulco mamário e acima do contorno da glândula;
  • Grau III, quando a aréola está abaixo do sulco mamário e do contorno da glândula; 
  • Ptose parcial, quando a aréola está acima do sulco mamário e há ptose da glândula; 
  • Pseudoptose, quando a aréola está acima do sulco mamário e a pele encontra-se flácida por hipoplasia (o que é comum depois de perda de peso ou uma gestação).  

Abordagem periareolar

Essa abordagem cirúrgica é utilizada em pacientes na pseudoptose ou no grau I, quando a pele apresenta boa estrutura. A técnica não deixa cicatrizes extensas, sendo realizada da seguinte maneira: primeiro é feita uma marcação geral de eixo e do sulco inframamário; com a paciente em pé são marcados quatro pontos de referência, sendo o ponto A, a altura desejada da aréola. Após o procedimento, através de um teste de pinçamento é feita a marcação dos demais pontos B, C, e D, e a junção desses pontos formam uma figura circular ou levemente ovalada. Com a paciente deitada e sob anestesia, é feita a segunda marcação, desta vez da área a ser descolada. 

De uma forma geral, a abordagem periareolar é utilizada para ptoses leves a moderadas, assimetrias, alterações de posição e tamanho do complexo aréolo-papilar, com cicatrizes discretas e sem grandes mobilizações do tecido mamário, resultando em mamas de aspecto natural e com bom grau de satisfação pelas pacientes. 

Abordagem em L

A abordagem em L é muito utilizada para tratar pacientes com graus um pouco mais elevados de flacidez nos seios, como o grau II por exemplo, sendo necessária uma avaliação detalhada do cirurgião plástico. A quantidade de linhas a serem marcadas depende da estrutura da pele da paciente, por exemplo: pacientes com menos excesso de pele não precisam do prolongamento lateral da cicatriz em L, apenas uma cicatriz vertical (conhecida popularmente como pirulito) ou o “mini L”, tornando as cicatrizes bem menores do que a tradicional.  

Abordagem em T invertido

Outra abordagem que muitas vezes é indicada para algumas pacientes, principalmente em estágios muito elevados de flacidez, como perda de peso após uma cirurgia bariátrica, é a abordagem em T invertido. Contudo, a maioria das pacientes tentam buscar outras técnicas que não proporcionem uma cicatriz tão grande, mas tudo dependerá da avaliação do médico, de acordo com o corpo de cada uma delas. 

Esta última técnica, como é direcionada para pacientes com um nível de ptose maior, geralmente é combinada com um implante mamário de silicone, proporcionando maior satisfação estética para a paciente. 

O que esperar da mastopexia?

É importante saber que a mastopexia não altera de forma significativa o tamanho dos seios, mas reposiciona a aréola e o tecido mamário, removendo o excesso de pele e comprimindo o tecido para assim criar um novo contorno para a mama. Além disso, a mastopexia, em alguns casos, pode também ajudar a reduzir o tamanho da aréola alargada e oferecer como resultado final seios mais jovens, firmes e naturais. 

Antes de realizar o procedimento é importante ter um diálogo com o médico para expressar os seus objetivos e a partir daí seguir todas as recomendações para o pré e pós-operatório, garantindo assim um bom resultado final. Além disso, a escolha de um bom médico cirurgião plástico é muito importante.

Cirurgião plástico no Rio de Janeiro

Buscar por um médico com experiência e qualificação é fundamental. O Dr. Luís Cláudio Abrahão Barbosa,  cirurgião plástico no Rio de Janeiro, presta o melhor atendimento aos seus pacientes, considerando os objetivos e indicando os melhores tratamentos para os melhores resultados. Aprovado como Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em 2013 e como Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em 2017, o Dr. Luís Cláudio possui vasta experiência em cirurgia plástica estética, reparadora e pós-bariátrica. Marque sua consulta.